23 de agosto de 2008

Sónia


Há aquela palavra na língua portuguesa que não se consegue traduzir: saudade. Não se traduz mas sente-se. Em português, em francês e até, talvez, em inglês. Os militantes PC, em exilio temporário no Algarve, sentem saudade da Sonia. Aqui fica a expressão clara desse sentimento. A que se junta um abraço amigo para o companheiro Rodrigo, para a Joana, o Nuno, a Liliana, a Renata, e todos os outros camaradas que continuam a erguer bem alta a rubra bandeira do Canela. E a facturação do senhor Comadante!

Tertulia no exilio


A tertulia "caneleira" desta sexta feira teve que, dada a complexidade do momento no plano geo-politico internacional que estamos a viver, reunir-se fora do chão sagrado da Praça das Flores. Ficou assim legitimado, na condição de Pão de Canela III, o "Barca tranquitanas" da Zambujeira do Mar. Sem choques, mas com muitos chocos. Ensopada de chocos em maioria absoluta.

21 de agosto de 2008

Espiões.

Lisboa sempre foi uma cidade onde houve muitos espiões. As historias da II Grande Guerra deram origem a romances, filmes, estudos. Em 74 / 75, anos de brasa da nossa Revolução, também há registos, vários, de movimentações de espiões, sem tradução romanesca ou cinematográfica. Antes, desde a conquista cristã, ou mesmo nos primórdios, gregos, fenícios, ou romanos, também. Espiões, espiões, espiões. Não se sabe bem a espionarem o quê, mas espiões quand même. A Praça das Flores consta, desde sempre, como elemento central nessas historias de espionagem. Há, na Biblioteca de Alexandria, diversos papiros sobre a Praça das Flores. O Pão de Canela já era citado, em latim, em relatos encontrados nas escavações do Coliseu de Roma. No que restou dos arquivos do bunker da Gestapo, em Berlim, transferidos em Maio de 1945 para a Lubianka de Moscovo, as referencias à Praça das Flores, e ao Pão de Canela, abundam. Ontem (não por acaso data do aniversário da invasão soviética da então Checoeslovaquia) o Pão honrou as suas tradições em matéria de espionagem. Agora com o sabor do "choque tecnológico" de Pinho e Sócrates (não é o grego desta vez!). SMS para sul e norte. Códigos cerrados a assinalarem presenças pesadas. Comerciantes de petróleo, construtores de pipelines, comandantes de uma marinha que não tem barcos, historiadores credenciados. Ninguem deu por nada, como é da tradição nestas histórias. Mas tudo se soube. Tudo se sabe, sempre.

Grão.


A sopa de grão, do Pão, vale um serão. Na esplanada, o peixe espada. Ontem, para alem do grão, na sopa, tivemos, na esplanada do Pão de Canela II, uma espada. O Grão, com maiúscula porque é mestre. Grão Mestre dos maçons (também os há no Pão de Canela) do Pão, e não só.