
Lisboa sempre foi uma cidade onde houve muitos espiões. As historias da II Grande Guerra deram origem a romances, filmes, estudos. Em 74 / 75, anos de
brasa da nossa Revolução, também há registos,
vários, de movimentações de espiões, sem tradução romanesca ou cinematográfica. Antes, desde a conquista cristã, ou mesmo nos primórdios, gregos,
fenícios, ou romanos, também. Espiões, espiões, espiões. Não se sabe bem a espionarem o quê, mas espiões
quand même. A Praça das Flores consta, desde sempre, como elemento central nessas historias de espionagem. Há, na Biblioteca de Alexandria, diversos papiros sobre a Praça das Flores. O Pão de Canela já era citado, em latim, em relatos encontrados nas escavações do Coliseu de Roma. No que restou dos arquivos do
bunker da Gestapo, em Berlim,
transferidos em Maio de 1945 para a
Lubianka de Moscovo, as
referencias à Praça das Flores, e ao Pão de Canela, abundam. Ontem (não por acaso data do aniversário da invasão
soviética da então
Checoeslovaquia) o Pão honrou as suas tradições em
matéria de espionagem. Agora com o
sabor do "choque
tecnológico" de Pinho e
Sócrates (não é o grego desta vez!).
SMS para sul e norte. Códigos cerrados a assinalarem presenças pesadas. Comerciantes de
petróleo, construtores de
pipelines, comandantes de uma marinha que não tem barcos, historiadores credenciados. N
inguem deu por nada, como é da tradição nestas histórias. Mas tudo se soube. Tudo se sabe, sempre.
1 comentário:
Suspiros e mais suspiros ao ver esta imagem ... que SAUDADES!
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